terça-feira, 20 de agosto de 2013

pentagrama

RITUAL MENOR DO PENTAGRAMA

O Ritual menor do pentagrama foi criado pela saudosista ordem chamada "Golden Dawn", uma ordem de estilo Maçônica/Rosacruciana com graus e iniciações. Esta Ordem foi devotada ao estudo da magia cerimonial ocidental e ao estudo do oculto, passando por estudos de Cabalah, de Tarot, Tattwas (símbolos que representam os cinco elementos), viagem nos planos, entre outros. Ape...sar de não ter tido uma vida muito longa, esta ordem foi a base para a maioria das ordens mágicas conhecidas hoje, e teve entre seus membros os maiores expoentes da magia da época, S.L. MacGregor Mathers, Aleister Crowley, Austim Osman Spare, Israel Regardie, Dion Fortune, W.B. Yeats, entre outros tantos. Estes mesmos magistas acabaram por fundar suas próprias ordens, ou adaptar as ordens que viriam a fazer partes, e muitas estão por aí até hoje.
Este ritual era o primeiro a ser ensinado a seus membros, ainda neófitos. Isto porque ele o introduzia a invocação, e servia como meditação, centralização e proteção. Este ritual é utilizado por várias ordens hoje em dia, e possui grande número de variações.
Aqui pretendo dar a versão como era utilizada pela "Golden Dawn". O ritual é feito em três partes, a cruz cabalística, a formação dos pentagramas e invocação dos arcanjos, fechando então novamente com a cruz cabalística.
Esse Ritual pode ser feito para banir energias negativas de pessoas e ambiente, ou para invocar as forças sagradas dos quatro cantos, formando um círculo sagrado. Logo, esse Ritual pode ser feito com o pentagrama de banimento OU invocação.

- O Ritual

Parte 1 - A Cruz Cabalística
1 - Toque a testa e diga ATEH
2 - Toque o sexo e diga MALKUTH
3 - Toque o ombro direito e diga 'VE - GEBURAH
4 - Toque o ombro esquerdo e diga VE - GEDULAH
5 - Junte as mãos no peito e diga LE - OLAHM AMEN

Parte 2 - Os Pentagramas
Escolher entre Pentagrama de Invocação ou Pentagrama de Banimento (seus traçados estão na figura de nossa publicação).
6 - De frente para o Leste desenhe um pentagrama visualizando-o, e vibre o nome YOD HE VAV HE.
7 - De frente para o Sul, repita o processo anterior trocando o nome por ADONAI.
8 - De frente para o Oeste, repita o processo anterior trocando o nome por EHEIEH.
9 - De frente para o Norte, repita o processo anterior trocando o nome por AGLA.
Caso o estudante não tenha percebido, ele está girando no sentido horário.

Parte 3 - Invocação dos Arcanjos
10 - Na posição de Cruz (os braços abertos e os pés juntos), o estudante repetirá:
"A minha frente RAPHAEL"
11 - "Atrás de mim GABRIEL"
12 - "A minha direita MIGUEL"
13 - "A minha esquerda URIEL" -
14 - "Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas”.
Sempre imaginando os Arcanjos nas suas respectivas posições e os pentagramas em chamas. Cada um está relacionado a um elemento: Ar, Fogo, Água e Terra, na sequência. Como os elementos são 4, o magista, ao centro, será a 5ª parte do pentagrama, o espírito.
15 - "E na coluna do meio, brilha a estrela de seis raios".
Que o estudante visualize dois Hexagramas, um em cima e o outro projetado embaixo, com uma faixa de luz estendendo-se infinitamente na vertical, envolvendo-o.
16 - Repita a Parte 1 e o ritual estará encerrado.
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quinta-feira, 11 de julho de 2013

TIMO

A GLÂNDULA TIMO

No centro do peito, atrás do osso onde as pessoas tocam quando dizem 'EU', existe uma pequena glândula chamada timo. Seu nome em grego, "thymos " significa energia vital. Será preciso dizer mais?

Sim, é preciso dizer algo ...mais ... Porque o timo continua sendo um grande desconhecido. Ela cresce quando estamos alegres e se encolhe pela metade quando estamos estressados e mais ainda quando adoecemos.

Se somos invadidos por micróbios ou toxinas reage imediatamente produzindo células de defesa.

Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras e pensamentos.

Amor e ódio a afetam profundamente.

Os pensamentos negativos têm mais poder sobre ele que os vírus e bactérias.

Como essa atitude negativa não existe de forma concreta, o timo tenta reagir e enfraquece diante da luta contra o invasor desconhecido e abre espaços para sintomas de baixa imunidade, como herpes.

Uma baixa autoestima é o que mais enfraquece a defesa orgânica e é o que mais afeta a glândula TIMO, além de encolher e abrir buracos em sua aura. A melhor defesa energética, a mais eficiente proteção espiritual é uma AUTOESTIMA ELEVADA. Faça terapia, invista no autoconhecimento, ore muito e tenha fé em Deus e em si mesmo. Recuse necessidade de ser aceito, aceite-se a si mesmo independente do meio ambiente social tão medíocre e patológico.

Em compensação os pensamentos positivos conseguem ativar todos os seus poderes, lembrando que a fé remove montanhas, ou seja, remove egos e sentimentos negativos.

Um teste de pensamento.

Este simples teste pode demonstrar essa conexão.

Una o seu polegar e o dedo indicador na posição de 'ok', pressione com firmeza e peça a alguém para tentar abri-los enquanto você pensa * estou feliz. *

Em seguida, repita com o * pensamento * Eu sou infeliz.

A maioria das pessoas manteve a força do dedo com o pensamento feliz e enfraquece quando você pensa que é infeliz.

Acontece que, se você quiser, você pode exercitar o timo para aumentar sua produção de riqueza e felicidade.

Na parte da manhã ao levantar ou à noite antes de dormir:

a) - Em pé, joelhos levemente dobrados (a distância entre os pés deve ser o mesmo ombro). Coloque o seu peso em toda sola do seu pé mas sobre os dedos e não sobre o calcanhar e mantenha todos os músculos muito relaxados.

b) - Feche qualquer uma das mãos e começar a tocar continuamente com os nós dos dedos no centro do peito, marcando o ritmo, assim uma forte e duas fracas. Siga fazendo isso de 3 a 5 minutos, respirando calmamente, enquanto observa a vibração em toda a região torácica.

O exercício estará atraindo o sangue e a energia para o timo, fazendo-a crescer em vitalidade e também beneficiando o pulmão, coração, brônquios e garganta.

Ou seja, enchendo o peito de algo que era seu e só estava esperando um olhar de reconhecimento para se tornar corajoso, calmo, nutrido emocionalmente como um abraço.

Se ficou complicado entender o exercício, pois aqui não temos imagens, faça uma massagem lenta, mas vigorosa de 3 a 5 minutos com as pontas dos 5 dedos da mão ao mesmo tempo em cima do timo diariamente. Isto o fara sentir-se bem, com mais saúde e alegria a médio prazo. Não espere resultados para ontem, persevere.

via Ayurveda Tibetano no Facebook - editado por Tio Dalton no News Consciencial - www.consciencial.org
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temperos ERVAS

Foto: Bazar Artesanato

Temperos naturais e seus benefícios...

terça-feira, 2 de julho de 2013

BENZEDEIRA E TERAPEUTAS

 
 
MULHERES CURADORAS

Erveiras, raizeiras, benzedeiras, mulheres sábias que por muito tempo andaram sumidas, ou até mesmo escondidas. Hoje retornam com um diploma de pós-graduação nas mãos e um sorriso maroto nos lábios. Seu saber mudou de no...me. Chamam de terapia alternativa, medicina vibracional, fitoterapia, práticas complementares...são reconhecidas e respeitadas, tem seus consultórios e fazem palestras.
As mulheres curadoras fazem parte de um antigo arquétipo da humanidade. Em todas as lendas e mitos, quando há alguém doente ou com dores, sempre aparece uma mulher idosa para oferecer um chazinho, fazer uma compressa, dar um conselho sábio. Na verdade, a mulher idosa é um arquétipo da ‘curadora’, também chamada nos mitos de Grande Mãe.
Não tem nada a ver com a idade cronológica, porque esse é um arquétipo comum a todas as mulheres que sentem o chamado para a criatividade, que se interessam por novos conhecimentos e estão sempre a procura de mais crescimento interno. Sua sabedoria é saber que somos “obras em andamento’, apesar do cansaço, dos tombos, das perdas que sofremos... a alma dessas mulheres é mais velha que o tempo, e seu espírito é eternamente jovem.
Talvez seja por isso que, como disse Clarissa Pinkola, toda mulher parece com uma árvore. Nas camadas mais profundas de sua alma ela abriga raízes vitais que puxam a energia das profundezas para cima, para nutrir suas folhas, flores e frutos. Ninguém compreende de onde uma mulher retira tanta força, tanta esperança, tanta vida. Mesmo quando são cortadas, tolhidas, retalhadas, de suas raízes ainda nascem brotos que vão trazer tudo de volta à vida outra vez.
Por isso entendem as mulheres de plantas que curam, dos ciclos da lua, das estações que vão e vem ao longo da roda do sol pelo céu. Elas tem um pacto com essa fonte sábia e misteriosa que é a natureza,. Prova disso é que sempre se encontra mulheres nos bancos das salas de aula, prontas para aprender, para recomeçar, para ampliar sua visão interior. Elas não param de voltar a crescer...
Nunca escrevem tratados sobre o que sabem, mas como sabem coisas! Hoje os cientistas descobrem o que nossas avós já diziam: as plantas têm consciência! Elas são capazes de entender e corresponder ao ambiente à sua volta. Converse com o “dente-de-leão” para ver... comunique-se com as plantas de seu jardim, com seus vasos, com suas ervas e raízes, o segredo é sempre o amor.
Minha mãe dizia que as árvores são passagens para os mundos místicos, e que suas raízes são como antenas que dão acesso aos mundos subterrâneos. Por isso ela mantinha em nossa casa algumas árvores que tinham tratamento especial. Uma delas era chamada de “árvore protetora da família”, e era vista como fonte de cura, de força e energia. Qualquer problema, corríamos para abraçá-la e pedir proteção.
O arquétipo de ‘curadora’ faz parte da essência do feminino, mesmo que seja vivenciado por um homem. Isso está aquém dos rótulos e definições de gênero. Faz parte de conhecimentos ancestrais que foram conservados em nosso inconsciente coletivo. Perdemos a capacidade de olhar o mundo com encantamento, mas podemos reaprender isso prestando atenção nas lendas e nos mitos que ainda falam de realidades invisíveis que nos rodeiam. Um exemplo? Procure saber mais sobre os seres elementais que povoam os nossos jardins e as fontes de águas... fadas, gnomos, elfos, sílfides, ondinas, salamandras...
As “curadoras’ afirmam que podemos atrair seres encantados para nossos jardins! Como? Plantando flores e plantas que atraiam abelhas e borboletas, gaiolas abertas para passarinhos e bebedouros para beija-flores. Algumas plantas ‘convidam’ lindas borboletas para seu jardim, como milefólio, lavanda, hortelã silvestre, alecrim, tomilho, verbena, petúnia e outras. Deixe em seu jardim uma área levemente selvagem, sem grama, os seres elementais gostam disso. Convide fadas e elfos para viverem lá. Lembre-se: onde você colocar sua percepção e sua consciência, a energia vai atrás.

Mani Alvarez

 www.clasi.org.br
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VAMOSANALISAR O TEXTO ACIMA:

Se as terapeutas com diplomas são as novas benzedeiras e curadoras, onde fica o NUMINOSO?
  O Arquétipo é o mesmo, mas será que o diploma da academia não retira do terapeuta o teor ¨terrenal¨ xamanico/bruxístico?
  Penso, logo existo.
  Não seria o caso da terapeuta graduada ser TAMBÉM uma benzedeira,rezadeira, curadora, raízeira,xamã.
 O Arquétipo é o mesmo, mas as funções são diferenciadas.
  A terapeuta é a ¨tekné¨, a técnica versada nos conceitos que aprendeu em livros, aulas, cursos.
  A benzedeira/curandeira é a ¨buscadora independente¨, vai evoluir conforme seus conhecimentos autodidatas com a própria Natureza e seus processos espirituais particulares e íntimos.

  Posso até inventar um Curso de Benzedeira, mas cada aluna(o) vai ter sua JORNADA LUNAR  particular, pois cada uma terá a Lua numa situação em seus respectivos mapas astrais.Podemos confeccionar um Certificado de Benzedeira, mas a aprovação final é do Irmão Sol e Irmã Lua.
  E uma terapeuta pode ser autodidata em florais de Bach, por exemplo, mas não vai ter o respaldo social de um pedaço de papel dizendo que ela fez tal curso em tal lugar, devidamente aprovado por um sindicato,federação,instituto ou outro agrupamento terráqueo legalmente reconhecido.

 


XAMANISMO - autocura



Uma definição básica de um Xamã é relacionada as culturas primitivas que respeitam a natureza e todas suas coisas viventes. Xamanismo não vê todas as coisas como objetos fixos, como geralmente nossas convicções ocidentais sugerem, mas como padrões de energia correntes, constantemente fundindo, trocando, e vagueando separadamente em uma dança infinita. O Xamã é reconhecido como sendo uma pessoa com esta dança de energia, e como tal, está constantemente trocando energia com todas as coisas, vivendo em mudança constante. Nós nunca podemos ser exatamente como éramos a um minuto atrás, nós não podemos viver em nosso passado, nenhum poder reside no presente momento, temos que aceitar os padrões de energia que estão em nós.
Outro aspecto de convicção do Xamanismo é aquele mito da realidade dos dois lados da mesma moeda, diz de quem e como. Consequentemente, ambos são válidos. Uma pessoa simplesmente não pode existir sem a outra. Como Lao disse de Tsé, " Um é cria do outro ". Nossa deficiência de mitos na nossa cultura só serviu para nos fazer sentir isolados um do outro e resultou freqüentemente em medo, e preconceito do que realmente somos. Quando nós estudamos os mitos, quando nós procuramos profundamente dentro de nós mesmos as respostas, nós aprendemos a entender nós mesmos e nossa conexão verdadeira com todas as coisas. Só deste modo, reconhecendo que nós somos tudo e tudo somos nós, poderemos verdadeiramente entender e curarmos nós mesmos e nosso mundo.

Em muitas culturas, o mito está em toda parte tal qual como o movimento da Consciência. Estas pessoas que buscam profundamente dentro deles achar respostas das que eles precisam tão desesperadamente, mas que foi rejeitado por uma sociedade que mergulhou no medo. Quando nós viajamos em nossas visões, nossa mente subconsciente cria imagens que nos permitem entender o mundo, só palavras não podem descrever completamente o que fazemos nessas visões. Isto é por que algumas pessoas vêem anjos enquanto outros são visitados por E.Ts e ainda outros falam com espíritos animais. Nossas mentes apresentam um pedaço de nós nessas imagens para que nós possamos nos entender melhor como indivíduos.

Assim que comecei a trilhar o caminho do Xamanismo, uma Xamã romena me ensinou: "Xamã é uma palavra de origem tunguska (povo nativo da Sibéria), designando uma pessoa que pode "voar" para outros mundos, entrar em um estado extático e ter acesso e contato com seus aliados (animais, vegetais, minerais), seres de outras dimensões e os espíritos ancestrais. O Xamã se diferencia do mago, curandeiro, feiticeiro ou bruxo, pela forma de comunicação com outros mundos. O Xamã se identifica com os seus auxiliares ao se transportar para outros planos, enquanto os outros invocam estes seres para seus rituais e trabalhos mágicos."

Eu sinto que qualquer um que começou a buscar profundamente resgatar o contato perdido com a Mãe Terra, achando o lugar deles no grande círculo da vida, restabelecendo assim o seu próprio equilíbrio, é um " Xamã " moderno. Ser um Xamã não confere grandes poderes ou grande respeito. Mas, é uma responsabilidade para nós mesmos e nosso mundo, para curar e ensinar os outros a viverem em paz com todas as coisas.





Ser um Xamã é mais que um astuto método de como viajar, é um modo de vida. Aprender com o Xamanismo é mais que uma aprendizagem do que faz um Xamã, aprendendo o Xamanismo aprende-se com os atos do Xamã. Um dos aspectos mais importantes da vida de um Xamã giram ao redor do conceito que fazem do que é respeito; respeitando o ego da pessoa, respeitando os outros, e com respeito a Mãe Terra.
Antes que entremos profundamente no estudo do Xamanismo, é importante entender o significado do que é respeito. Respeito não é nenhuma reverência do Xamã, seu significado vai muito mais fundo. Não exige que algo que seja superior a qualquer outra coisa, seja reverenciado como tal. A palavra "respeito" significa "olhar novamente" literalmente. Conseqüentemente, respeito nos pede para olhar além da primeira impressão e estar disposto a ver o que não era nenhum óbvio no princípio.

Nós mesmos, precisamos de respeito para limpar nossos egos do ódio, que é uma aflição comum em nossa sociedade. Quando nós estamos dispostos a olhar para uma nova luz, sem julgamento, nós adquirimos uma maior confiança e coragem em nossas vidas. Nós aprendemos que nós somos merecedores bastante para viver a vida em abundância e felicidade. Nós aprendemos aceitar nossas limitações e estamos disposto ampliar nossos horizontes e limites para viver a vida mais completamente. Ao mesmo tempo, nós também fixamos limites que nos ajudam a crescer em um ambiente seguro. Essencialmente, nós aprendemos a ter controle de nossas vidas, fazendo a escolha de como criar as nossas próprias realidades conscientemente.

Respeito para com os outros no aprendizado é fundamen . Quando nós estamos dispostos a ver as pessoas sob uma nova luz, damos a elas o espaço que precisam para crescer; nós não as limitamos pelas nossas expectativas ou julgamentos sobre elas. Nós não precisamos forçar os outros a ver o que nós pensamos estar errado com eles. Nem espalhamos rumores ou acusações, baseado em nossas próprias interpretações, que podem ser falsas.

Respeitando a Mãe Terra estamos aprendendo a entender que nós não somos os mestres dela, somos sim como crianças dela. Nós precisamos da terra para viver, o contrário não. Para que nós vivamos, nós temos que proteger a Terra dos efeitos da poluição, da devastação e assim por diante. Respeitar a Terra completamente, exige que nos respeitemos tudo e a todos, como as conexões que todos nós compartilhamos. Afinal, quer queiram ou não, "somos todos parentes".





Um conceito abstrato, tão longe, tão inacessível.
Isso é o que eu pensava sobre curar, porque eu nunca soube o que realmente era curar. Certamente eu tinha partido daquele conceito Ocidental, como simplesmente sendo algo executado por um doutor, ou tomando um remédio. Mas embora eu buscasse cura para meu corpo inteiro, nada me ajudava a ser curado completamente. Não até que eu decidi realizar minha cura com minhas próprias mãos. Eu tinha realizado um trabalho curativo pago, por oração e círculos curativos. Não fui curado até que eu tive minha primeira certificação de Reiki, onde finalmente descobri a chave. "Ninguém cura o outro. Toda cura está dentro de cada um". Eu guardo essas palavras sagradas do Reiki. E como eu sigo o caminho de um Xamã, eu estou achando elas a cada dia mais verdadeiras.

Curar é muito mais que o alívio da dor física, e até mesmo mais que a tensão da dor emocional. A Cura Verdadeira é a arte de viver. Isto é, ninguém pode curar o outro verdadeiramente; nós temos que viver nossas próprias vidas.

Para viver nossas vidas, nós temos que aprender criar nossas próprias realidades conscientemente. Então nós teremos a vida que nós queremos viver verdadeiramente. Mas onde começa? Começa ao aceitar-se como você realmente é, sem julgamento. Uma vez que você pode se aceitar, você poderá começar a fazer mudanças em você, porque você se preocupa com você. Você tem que perceber que você pode se tornar uma pessoa que você escolheu ser, mas isto levará tempo.

Um das coisas mais importantes a fazer é aprender a ser você, e ser merecedor dessa vida. Você é merecedor de receber amor, prosperidade e alegria. Você é merecedor de querer seu próprio bem. Você não merece ser ferido, independentemente do seu passado. Se você pode aceitar que realizou coisas que você não está orgulhoso, você pode escolher aprender com essas experiências, em vez de correr delas, e poderá tomar decisões diferentes da próxima vez. Se você sente que você precisa de ajuda, você tem que tomar uma decisão para conseguir ajuda. Se você quer ser curado verdadeiramente, você tem que aceitar que você é merecedor da cura. Só então você poderá realizar a sua cura.

Uma vez que você percebe o poder que você tem sobre sua própria vida, você começara a trilhar o caminho para a cura verdadeira. Como você ganha mais confiança fazendo escolhas e se curando, você chegará lentamente ao ponto onde você perceberá que está transformando sua realidade inteira.

fonte;  www.alma-da.org



O conceito de morrer e renascer em nossas vidas presentes é um tema comum em muitas tradições de Xamanismo. Nós constantemente estamos trocando energia com todas as coisas. Isto pode ocasionar mudanças nas nossas condições e de como nós somos afetados pelas emoções, palavras, e ações de outros. O Xamã reconhece, que nós estamos trocando energia com todas as coisas: pessoas, animais, plantas, pedras, tudo! Uma vez que você reconhece isto, você pode aprender a escolher seu ciclo de renascimento.
Quando você aprende a controlar as energias que você dá e recebe, você irá romper o muro que está bloqueando você a tornar-se a pessoa que você quer ser. Para que isso possa ocorrer, porém, você tem que aprender trabalhar com uma energia, e vir aceitar que energias estão influenciando sua vida atualmente. Para que possamos controlar o que nós lançamos, nós temos que aprender nos aceitar como nós somos. Este processo requer um grande respeito e compaixão para nós mesmos. Nós temos que ter coragem para aceitar que nós somos capazes e merecedores de controle da tomada de nossas próprias vidas. Para aqueles que sentem que não há nenhuma esperança, lembrem-se que nós sempre estamos mudando, diariamente e, a todo momento, nós estamos renascendo. Permita-se começar cada dia com este pensamento, porque ele será um ajudante muito poderoso para que nós possamos aprender a controlar nosso próprio ciclo de renascimento.

Há muitos caminhos para buscarmos como trabalhar com as energias que influenciam nossas vidas. Aqui têm uma meditação simples que você pode utilizar para ajuda-lo.

Relaxe e faça respirações lentas e profundas pelo seu diafragma. Você pode desejar chamar seus aliados para guiar você. Você pode se envolver com luz branca que o protegerá durante a meditação.

Imagine que fios de energia estão saindo de você e ligando-o a todas as coisas. Saiba que estes representam sua conexão e troca de energia com todas as coisas. Agora examine um dos fios mais espessos. Estas cordas representam coisas que têm uma maior influência em sua vida. Examine bem o fio. Seguramente você quer esta conexão? Se a resposta for negativa, então permita o fio se dissipar lentamente. Envie amor curativo para onde o fio estava conectado em você. Se você mantém uma conexão, examine o fluxo de energia do fio. A Energia viaja para os dois lados, ou só em uma direção? Você está dando mais que recebe? Nesse caso, tenha certeza de que você está dando de boa vontade. Você está recebendo sem dar? Nesse caso, envie energia pelo fio para corrigir isto. Continue trabalhando com estes fios conectandos de energia, especialmente o mais espesso, até que você sinta que seu trabalho acabou.

Agora desperte sua consciência. Lentamente abra seus olhos. Sinta uma paz e saiba que você deu um passo para controlar seu próprio processo de renascimento.





Num mito generalizado, comum a praticamente todas as culturas xamânicas, numa época em que os homens em desamparo eram dizimados pelos demônios das doenças e da morte, a divindade suprema atendeu sua súplicas enviando a águia para ajudá-los. Mas esta não foi aceita como enviada divina por se tratar de uma ave. Apenas uma mulher a acolheu, reconhecendo-a como representante da divindade. Da união da mulher com a águia nasceu o primeiro xamã. Portanto, desde o início, o xamã é um misto de divino, de humano e de animal. Pelo fato de conter em si essas três naturezas, ele tem acesso aos três planos. Daí a sua importância na comunidade onde vive: os homens comuns já não se sentem mais no desamparo, pois um deles possui a divindade e pode servir de intermediário entre esta e o homem comum.
O xamã é escolhido a partir de um "chamado divino", por herança, ou por aprendizado. Em qualquer um desses casos, logo após a sua eleição, o xamã entra num estado alterado de consciência, num coma profundo, no qual ele é levado para a caverna dos antepassados. Sua cabeça é então retirada do corpo, seus olhos lavados para que possa "ver", seus membros arrancados, e o resto do corpo cortado em muitos pedaços que são jogados nos quatro cantos do mundo. Esses pedaços são comidos pelos demônios de todas as doenças, e isso, posteriormente, vai outorgar-lhe o direito de cura de todas as doenças. Ao final, seu corpo é refeito; porém, sempre faltará um ossinho, perdido e jamais encontrado, para dar a ele a dimensão da sua imperfeição e, portanto, da sua humanidade.

A partir desse mito, constata-se a existência do arquétipo do "curador ferido". Aquele que cura com sua própria dor. Ao reconhecermos e aceitarmos a existência em nós mesmos desse arquétipo ativado, recuperamos também alguns de seus atributos. Entre esses, a compaixão e a humanidade, sem os quais qualquer trabalho xamânico não tem possibilidade de êxito real. Ao aceitar sua natureza animal, o terapeuta integra a sua sombra, com consequente contato com uma fonte de criatividade e de cura. Impregnado de compaixão e humildade, o que lhe permite aceitar o paciente exatamente como ele é, em toda a dimensão de sua realidade, o terapeuta mobiliza esse mesmo arquétipo no paciente. Este irá assim desabrochar em termos de compaixão por si próprio. E chegará à humildade de se perceber imperfeito e desprovido de um "ossinho", como o próprio xamã o é.

A cura xamânica é simplesmente uma ampliação da consciência buscando a mobilização do fator de auto-cura. Todo arquétipo pressupõe uma contraparte . O curador contém o doente e vice-versa.

A busca do xamã interiorizado é a busca do curador que existe em todo doente. Abre-se assim um leque de cura para todos os doentes.





Ao contrário da convicção popular, ritual não tem nada que ver com forças místicas ou sobrenaturais. Em nossa sociedade, muitas pessoas temem o ritual. O que a maioria das pessoas não percebe é que eles estão realizando rituais todos os dias. De manhã ao acordar, cada pessoa segue certos hábitos, como beber café, andar pela ruas, brincar com o cachorro. Estas ações habituais são rituais. Qualquer forma de sucessão repetida de ações que são levadas a cabo de um modo específico é um ritual. É um processo que nos leva completamente para uma sensação de estabilidade ritual natural.
Do ponto de vista de um Xamã, o ritual nos leva a aprender a utilizar os métodos de cura promovendo o equilíbrio de nossas vidas, como também viver em respeito com todas as coisas (inclusive ele próprio), protegendo nossa Mãe Terra. Como exemplo eu faço um pequeno ritual matutino, ao me levantar, saudo o sol em honra da sua luz como uma fonte de vida. Ao anoitecer, saudo a lua em honra da sua luz que nos guia em nossos caminhos, ao honrar a luz começamos a desvendar o mistério sagrado da escuridão que nos faz lembrar da necessidade de termos uma direção interna que nós buscamos profundamente dentro de nós mesmos.

Outra parte de meu ritual matutino e lavar meu corpo com a água corrente (outra fonte de vida) para ajudar a limpar feridas passadas e conservar essa água, que alimenta o meu corpo e encoraja sua cura e crescimento, após esse banho ou antes faço uma meditação caminhando pela mata para clarear a minha mente.

Como vocês podem ver, todas as mudanças vêm principalmente da perspectiva que temos de ver as coisas como sagrado, em vez de sermos apressados no julgamento e esquecendo o que nós somos. Nós não somos autômatos, somos filhos e curadores da Mãe Terra.

Para esses de vocês que os rituais é mais que um empenho religioso ou espiritual, eu lembro que a espiritualidade não é algo para ser exercitado só de vez em quando. Espiritualidade deve ser vivida! Nós temos que viver a vida como sagrada, porque ela é sagrada.

As vezes, entretanto, nós sentimos uma necessidade através de um ritual em buscar uma direção, clarearmos um assunto e promovermos o crescimento em nossas vidas. Isto é por que nós levamos tempo para viajar, fazemos mágica, ou dançamos com nossos animais aliados. Eu pessoalmente acho que ambos os tipos de rituais, que realizo diariamente me dá o enfoque necessário para viver em equilíbrio e conscientemente criar minha (nossas) própria realidades.

Enfocando as palavras do Xamã que me iniciou no caminho do Xamanismo: "Só os tolos são coerentes". Essa frase simples e filosófica nos leva a arte da fabricação da mudança de nossa realidade realizada pelo Ritual diário da nossa jornada. O que ele queria dizer com isto era que, nós escolhemos ver as coisas diferentemente, como uma criança que vê as coisas com uma mente criativa e aberta para mudar nossas idéias da realidade. Ou seja, nos estamos cada dia aprendendo algo de novo, e devemos ser honestos conosco e aceitar novas idéias e a visão da vida. É por isto que alguns Xamãs vestem máscaras de animais. Quando nós pretendemos e nos permitimos ver as coisas como uma criança, nos permitimos criar nossas idéias de realidade, sem medo ou julgamento.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

PIEDADE POPULAR



A piedade popular refere-se às mais variadas práticas e expressões católicas "de culto privado (pessoal ou comunitário) pres­tado a Deus, aos Santos, às coisas santas" e à Virgem Maria.
Este tipo de culto católico foi-se desenvolvendo ao longo dos tempos, à margem da Igreja oficial, por isso está muitas vezes associado ao chamado catolicismo popular. Mais concretamente, a piedade popular é o resultado da e "da cultura dum povo ou grupo social".

 

A sua relação com a Liturgia

A piedade popular é diferente do culto litúrgico, que é "o culto oficial prestado pela Igreja Católica com Cristo e por Cristo a Deus". Porém, apesar dessa diferença, "tem acontecido ao longo dos séculos que certas expressões da piedade popular passaram à liturgia (festas do Natal, do Sagrado Coração de Jesus, do Imaculado Coração de Maria, etc.)".
Mas, a piedade popular não é contraditória com a liturgia, sendo aceite e até, em muitas vezes, recomendada pela Igreja. Porém, é de salientar que ela não pode substituir a liturgia e todas as pessoas que a praticam devem estar sempre lembrados que todo o culto católico é, em última instância, dirigido e prestado à Santíssima Trindade.
Por outras palavras, a liturgia é o critério, o culto oficial, a forma vital da Igreja no seu conjunto alimentada directamente pelo Evangelho. A religiosidade ou piedade popular significa que a cria raízes no coração dos diversos povos, entrando a fazer parte do mundo da vida quotidiana. A piedade popular é a primeira e fundamental forma de «inculturação» da fé, que deve continuamente deixar-se orientar e guiar pelas indicações da liturgia, mas que, por sua vez, a fecunda a partir do coração.

Os seus riscos e a sua importância

Devido ao potencial risco de "se desviar para formas espúrias ou supersticiosas", a piedade popular "deve estar sempre sob a lúcida vigilância" da hierarquia eclesial. Mais concretamente, os clérigos católicos "devem corri­gir e valorizar" as várias expressões de piedade popular, "procurando que elas se ins­pirem na Escritura, estejam em sintonia com a liturgia e respeitem a ortodoxia doutri­nária, embora tendo em conta as tradições e as autênticas maneiras de sentir e viver do povo ou do grupo social".
Embora este tipo de culto cristão seja "de certo modo facultativo", ele é muito importante. Como por exemplo, ao longo da história da Igreja Católica, "a ele se deve em boa parte a manutenção e o cres­cimento da fé do povo cristão, so­bre­tudo em períodos de fraco impacto da liturgia na generalidade dos leigos. Outra razão de estima pela piedade popular resulta do facto de ela ser especialmente vocacionada para a inculturação da fé, permitindo ao povo exprimir a da forma mais espontânea".

As suas várias expressões e tipos

As variadas expressões de piedade popular têm o nome de "exercícios de piedade", que podem ser inspirados, sob a recomendação e autorização da Santa Sé e dos Bispos, a partir da liturgia ou ainda a partir das "devoções ou aspectos formais". Entre outras coisas, as devoções podem ser expressas em "fórmulas de orações" a Deus, a Jesus, à Virgem Maria e aos Santos (novenas, trezena, Santo Rosário...); em "peregrinações aos luga­res sagrados"; na veneração de medalhas, estátuas, relíquias e imagens sagradas e bentas; em procissões; e em outros "costumes populares".
No âmbito dos seus inúmeros exercícios de piedade, existe essencialmente dois tipos de piedade popular:
É preciso salientar que a piedade popular, mais concretamente as várias expressões devocionais, não é igual à idolatria, que é o culto de adoração que se presta a uma criatura, tributando-lhe a honra que é devida só a Deus. Apesar da Igreja Católica insistir a diferença entre a adoração e a veneração, vários grupos religiosos, entre os quais os protestantes, acusam o culto e as devoções de veneração como um acto de idolatria.

FONTE; WIKIPEDIA

DULIA



No cristianismo, Dulia (do grego δουλεια, "douleuo" que significa "honrar"), é um termo teológico que significa a honra o e culto de veneração devotados aos santos. A veneração especial devotada a Maria chama-se hiperdulia (‘υπερδουλεια). É praticado pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e alguns grupos anglo-católicos da Igreja Anglicana.
Este culto aos Santos e à Nossa Senhora é feito através da liturgia, que é o culto oficial e obrigatório da Igreja Católica, e também, em maior intensidade, através da piedade popular, que é o culto católico privado. No campo da piedade popular, destacam-se a veneração de ima­gens (desde que não se trate de idolatria) - chamada iconodulia -, as procissões, as peregrinações e as múltiplas devoções feitas à Virgem Maria (Santo Rosário, Angelus, Imaculado Coração de Maria, etc.), ao Anjo da Guarda e aos Santos (novenas, trezenas).
A dulia e a hiperdulia diferenciam-se muito da latria, que é o culto de adoração prestado e dirigido unicamente a Deus.

 

Igreja Católica

A Igreja Católica é famosa na devoção a seus santos e principalmente a Maria. A Igreja afirma a diferença de culto a Deus, aos santos e à Maria. Assim, adora somente a Deus uno e trino (Pai, Filho e Espírito Santo), prestando-lhe o culto de "latria", a Maria somente venerar com o culto de "hiperdulia" e aos santos o culto de veneração simples denominado de "dulia", fundado no dogma da comunhão dos santos. Este dogma ensina que os habitantes do Céu, através da sua oração, são os nossos intercessores junto de Deus, sendo este facto favorável ao género humano. Logo, eles são dignos da nossa veneração.
As Igrejas Ortodoxas também veneram os seus santos e têm alguma forma de canonização de santos.

 

fonte; wikipedia